terça-feira, 29 de março de 2011

O Justo Viverá pela FÉ

“Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé(Habacuque 2:4, itálicos meus). A frase que enfatizo aqui é familiar aos cristãos de todo o mundo. Por séculos, “viver pela fé” tem motivado decisões diárias de crentes de todas as gerações.
A profecia de Habacuque aqui é a primeira menção do conceito de viver pela fé; mais tarde, no Novo Testamento, o apóstolo Paulo evoca a frase três vezes. E hoje Habacuque 2:4 permanece como um dos textos mais pregados de todas as escrituras. Ele formou a base da doutrina de muitas igrejas. “Viver pela fé” fala de como somos justificados e santificados, como encontramos paz e alegria, como obtemos vitória sobre o pecado. Todas estas são maravilhosas aplicações da poderosa verdade de Habacuque.
Porém quero focalizar o contexto histórico desta passagem. Quando Habacuque falou de “viver pela fé” foi para ajudar Israel a saber como enfrentar uma crise que chegava.
Habacuque havia recebido temível sentença da parte do Senhor quanto à uma calamidade de destruição vindo sobre Israel. À época, as leis de Deus estavam sendo ignoradas e desprezadas. Os juízes julgavam em favor dos ímpios. Os ricos utilizavam a lei de Deus para roubar os pobres e construir fortunas por meio de práticas fraudulentas. A cobiça se tornara obsessão pública.
Habacuque ficou profundamente ferido por tudo que Deus lhe mostrou. As escrituras chamam isso “sentença revelada ao profeta Habacuque” (1:1). O mundanismo havia se infiltrado na igreja; a moralidade havia sucumbido nas nações vizinhas. Quando Habacuque contempla tudo isso, clama: “Senhor, por que toda essa iniquidade? Por que o ímpio triunfa sobre o justo?”.
“Por que me mostras a iniquidade e me fazes ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e o litígio se suscita. Por esta causa, a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida” (Habacuque 1:3-4).
Habacuque pergunta ao Senhor por quanto tempo Ele permitiria que tal perversidade continuasse: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar; por que, pois, toleras os que procedem perfidamente e te calas quando o perverso devora aquele que é mais justo do que ele?” (1:13). “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?” (1:2).
Assim que o profeta se vê sufocado pela sentença, Deus lhe dá uma incrível visão
“Olhem as nações e contemplem-nas, fiquem atônitos e pasmem; pois nos dias de vocês farei algo em que não creriam se lhes fosse contado” (Habacuque 1:5). O Senhor diz a Habacuque: “Vou levantar a vara da correção para trazer julgamento sobre a terra. E tudo será obra Minha. Se Eu lhe contasse o quão rápido virá e o quão terrível será, você não Me acreditaria”.
Eis a palavra que Habacuque recebeu a respeito da vara de correção vinda de Deus: “Os caldeus estão vindo! Eles caminharão sobre toda a extensão da terra devorando tudo à frente” (vide 1:6).
Esta terrível visão abalou o íntimo de Habacuque. Ele conta: “Ouvi isso, e o meu íntimo estremeceu, meus lábios tremeram; os meus ossos desfaleceram; minhas pernas vacilavam. Tranquilo esperarei o dia da desgraça, que virá sobre o povo que nos ataca” (3:16).
Agora Habacuque reflete quanto ao seu chamado como profeta. Ele sabia que o remanescente santo de Israel iria até ele perguntando, “Como iremos superar estas coisas terríveis que estão chegando? Se o nosso país e os países ao redor estão sob correção de Deus, o que faremos? Como vamos viver? E o que o Senhor espera de nós?”.
As mesmas perguntas sendo feitas pelo povo de Deus agora mesmo, à medida que o nosso mundo enfrenta calamidades crescentes. E essas mudanças drásticas preocupantes que vemos é certamente obra de Deus. Mais uma vez Ele se levantou para tratar com a cobiça e a perversidade, tal como as de Sodoma. Ele também levantou o Seu bastão combatendo o roubo ganancioso contra as viúvas e a defraudação dos pobres.
Como reagiu Habacuque? Ele se ocultou com o Senhor em oração. Dispôs o coração para esperar no Senhor por uma palavra ao povo. Eis como o profeta iniciou sua oração: “Sobre a minha guarda estarei, e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que fala comigo, e o que eu responderei, quando eu for arguido (2:1, itálicos meus). Note que Habacuque começa abrindo seu coração à repreensão. Ele ora, “Senhor, que a Tua obra se inicie examinando primeiro a mim”.
Sabemos que Habacuque já havia questionado a lentidão de Deus em responder às suas orações: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?” (1:2). Me pergunto se Habacuque não teve de tratar com um pouco da “síndrome de Jonas” consigo mesmo. Ele sabia que não ousaria tripudiar dizendo, “Eu não disse?”, quando Deus derrubasse os orgulhosos.
O Senhor efetivamente deu a Habacuque uma palavra. E ela mudou a oração do profeta de, “Por que deténs Teu julgamento?” para, “Senhor, ao julgar, lembre-se da Tua misericórdia”. “Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos...na tua ira, lembra-te da misericórdia” (3:2).
Habacuque foi instruído a escrever a visão
A incrível palavra que Habacuque recebeu foi direcionada não só aos seus dias mas para todas as gerações, até o nosso tempo: “até o fim falará” (Habacuque 2:3). Deus deixou claro a Habacuque que essa palavra não era para os orgulhosos, ou para os que voltam-se para a carne confiando nas promessas dos homens.
“Pela fé” é a única maneira de o povo de Deus enfrentar calamidade ou aflição. Foi a única maneira nos dias de Habacuque, foi a única maneira em cada uma das gerações do Velho Testamento, e foi a única maneira no tempo do Novo Testamento. Agora na calamidade que enfrentamos no presente a mesma verdade fundamental se mantém: “O justo viverá pela fé”.
Mas, o que isso significa, viver pela fé? A palavra de Deus mostra que significa mais do que simplesmente crer. Viver pela fé é ver a mão de Deus e a Sua santidade em todas as calamidades e abalos: “Faz-se conhecido o Senhor, pelo juízo que executa” (Salmo 9:16).
“Senhor, a tua mão está levantada, mas nem por isso (os ímpios) a veem” (Isaías 26:11). O mundo não vê Deus levantando Sua mão para trazer correção. Mas os que vivem pela fé prontamente entendem, “O que estamos vendo é a mão de Deus agindo. Isso é a Sua santidade sendo estabelecida. Ele está cumprindo a Sua palavra”.
Se vamos viver pela fé, precisamos de temor reverencial pelo poder de Deus. E é impossível não se ver Sua impressionante força em ação no mundo de hoje. Pense no seguinte - as escrituras dizem: “Os bens do rico lhe são cidade forte” (Provérbios 18:11). Mas em apenas o tempo de duas semanas Deus abalou toda a terra travando seu poderoso sistema financeiro de crédito.
Estes dois lados da natureza de Deus julgamento justo e amor misericordioso – requerem que vivamos pela fé
O mesmo Deus que cede Seu tremendo poder para “espantar todas as coisas” é o mesmo Pai amoroso que age como nosso escudo e guarda. Veja o seguinte: de um lado Isaías diz, “(os pecadores) publicam o seu pecado e não o encobrem. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos” (3:9). Contudo exatamente no versículo seguinte, vemos: “Dizei aos justos que bem lhes irá; porque comerão do fruto das suas ações” (3:10). A despeito de todos os terríveis espantos, os que vivem pela fé serão guardados em segurança e estarão bem.
Nesse momento, creio que a igreja precisa de um curso renovando-a quanto à majestade e ao poder de Deus, como aconteceu com Jó. O Senhor disse a Jó, basicamente: “Que conversa é essa cheia de escuridão e desesperança que ouço de ti? Levante e Me ouça: 'Eu estabeleci os fundamentos da terra. Fiz a luz e as trevas. Criei a chuva, a neve, o gelo e o vento. Dei asas aos pássaros, e alimento os animais do campo. Eu controlo toda a natureza. Me diga, Jó, quem pode trovejar com voz como a Minha? Quem pode enxergar o coração de todos os homens e ver a sua situação? Quem mais pode identificar o arrogante, ver a sua situação e o derrubar?'”.
O mesmo Deus que sabe o nome e o endereço de toda pessoa altiva também conhece o seu nome, o seu endereço, a sua situação. E Ele lhe guardará em Seu coração todos os dias, em meio a toda calamidade. Aceitar isso é viver pela fé.
Se vivo pela fé, não temerei o futuro da igreja de Deus em tempos de calamidade: “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18). Essa garantia de Jesus tem encorajado a fé de gerações. E tem o objetivo de nos sustentar agora na calamidade global do momento.
Também temos esse alerta: “Nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé” (I Timóteo 4:1). Em momentos de perigo como agora, líderes se levantarão “tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder” (2 Timóteo 3:5). Sob a influência de tais líderes falsos, o amor de muitos crentes esfriará ou ficará morno. Outros perderão inteiramente a fé e se desviarão de Cristo.
Porém, de acordo com Joel, ao mesmo tempo Deus irá derramar o Seu Espírito sobre toda carne (v. Joel 2:28-29). O salmista diz, “Envias o teu Espírito...e...renovas a face da terra” (Salmo 104:30). O Espírito de Deus nunca se esgotou. Ele pode se derramar como quiser. E toda vez que isso ocorrer, “Dez homens... agarrarão... a barra das vestes de um judeu (de um crente) e dirão: 'Nós vamos com você porque ouvimos dizer que Deus está com o seu povo'” (Zacarias 8:23).
Você está vendo o quadro? No meio de grandes calamidades haverá uma grande colheita. Os não salvos vão se virar para os crentes dizendo, “Deus está claramente contigo. Me diga, como posso conseguir essa paz?”.
Se vou viver pela fé, devo fazer como Noé e construir uma arca para superar a tempestade
“Pela fé, Noé... sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa” (Hebreus 11:7). A arca que Noé construiu representa Jesus Cristo. Inexiste outro lugar seguro sobre a terra. Quando Isaías profetiza de um rei vindo para reinar em justiça, está claramente descrevendo Cristo: “E será aquele Varão como um esconderijo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiro de águas em lugares secos, e como a sombra duma grande rocha em terra sedenta” (Isaías 32:2).
Por todo o mundo as pessoas estão desesperadamente procurando um lugar seguro para esconder o seu dinheiro. Multidões estão comprando revólveres para proteger suas famílias daquilo que acham será um período negro de “cada um por si”. Isso inclui cristãos que crêem na Bíblia.
No entanto não há lugar de segurança garantido na terra, com exceção do habitar em Cristo. Não declaro isso como algum tipo de teologia oca que muitas vezes os cristãos falam sem pensar. Por mais de dois mil anos os que confiaram na segurança por meio de Jesus tiveram comprovação de que a palavra de Deus é fiel. “O nome do Senhor é uma torre forte; os justos correm para ela e estão seguros” (Provérbios 18:10).
Também sabemos que ao longo dos séculos os que confiaram em Jesus sofreram muito. Desde os tempos da cruz foram martirizados com muita maldade. Crentes do Novo Testamento perderam suas casas e terras e viveram em cavernas. Desde então multidões de pessoas perderam empregos e lares em épocas de calamidade. Muitos outros morreram em guerras e em cataclismas naturais.
Um genuíno pregador da palavra de Deus jamais irá prometer que você não vai sofrer, que você não vai perder propriedades, que o seu estilo de vida será protegido. Mas há uma grande nuvem de testemunhas no céu que diriam a todos nós que amam Jesus: “É verdade que em Cristo estamos seguros – eternamente seguros. A Sua graça foi suficiente em todas as crises. Sim, houve situações de dor, sofrimento e dificuldades. Mas sofrimento algum jamais conseguirá tirar você de Cristo, a Arca de segurança”.
Eu lhe deixo com essa maravilhosa promessa de I Pedro 1:3-9:
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma”.


sábado, 19 de março de 2011

Em quem você tem crido? Você cre?

Sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia” (2 Timóteo 1:12).
Paulo estava no final de sua vida, havia passado por sofrimentos imensos, prisões e conclui com o versiculo acima. Não há  como viver sem saber para onde estamos indo, quando crianças, seguimos nossos pais pois eles sabem das coisas, eles sabem o que é melhor para nós, a medida que vamos descobrindo as coisas perguntamos sempre não é Papai? Afinal meu Pai é que sabe de tudo.
Já estive em muitos momentos de fraquezas na minha vida fruto das grandes lutas, mais sempre me faço parar no limite que meu eu começa a querer acusar Deus ou questiona-lo, pois eu sei em quem tenho crido, mesmo que naquele momento não consiga entender sei quem é Ele, busco na minha memória as experiencias que Ele me permitiu, olho para as que ficaram escritas na Biblia, e nõa deixo me lembrar de Filipenses que diz que devemos deixar tudo que ficou para tras e seguir para o alvo: Cristo.
Essas são palavras de um homem a beira da morte. O apóstolo Paulo se dirigia ao jovem aprendiz de ministro, Timóteo. Mais adiante na mesma carta, Paulo confidencia a Timóteo essas penosas palavras: “Estou agora pronto para ser oferecido, e o tempo de minha partida está perto. Combati um bom combate, terminei minha carreira, conservei a fé” (vide 4:7).
Apesar de Paulo haver dirigido tais palavras a Timóteo, a mensagem fala a todo servo de Cristo que esteja enfrentando grande aflição. Veja o contexto: no ápice de seus sofrimentos,  à beira da morte,  Paulo está plenamente convencido do amor de Deus por ele; e mais, está convencido da habilidade do Senhor “para guardar o que lhe” confiou .
O conselho de Paulo aqui busca todos os que são esbofeteados diariamente por forças satânicas, estão envolvidos em violentos combates espirituais, suportando grandes dificuldades como bons soldados. Como Paulo era capaz de falar tão confiantemente da fidelidade de Deus em meio a cada sofrimento seu? Exatamente do quê ele estava bem certo em relação ao Senhor, a ponto de fazer nascer nele tamanha fé?
Paulo jamais explica quais coisas havia “confiado (a Deus) até aquele dia”; só podemos especular sobre o que poderiam ser. Contudo, como Paulo, nós também devemos estar plenamente convencidos da fidelidade de Deus em guardar as coisas que confiamos a Ele.
Vivemos na luta do confiar desconfiando ou do confiar plenamente, as vezes confiamos a Ele algo, mais não deixamos a aflição, as vezes confiamos a ele algo mais não persisitimos na oração.  Entendo que quando confiamos algo a Ele devemos perseverar na oração o tempo necessário mesmo que este tempo seja 10 anos, porém temos que conseguir nos livrar da angustia, pois a presença dela em nós pode ser indicativo que não confiamos isto a Ele em sua totalidade. Entender que este é o correto não quer dizer que eu não viva esta luta.
1. Precisamos estar convencidos de que nada pode nos separar do amor de Deus em Cristo Jesus.
Paulo escreve à igreja em Roma:
“Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as cousas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38-39).
Antes de fazer essa ousada afirmação, Paulo primeiro faz essa pergunta: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? ... Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (8:35,37).
Em uma outra mensagem falei que não é só de Vitória que se vive um vencedor, pois as derrotas em batalhas nos ajduam a corrigir erros que nos levam a vitoria da guerra.
Não entenda mal. Nunca devemos temer o adversário; mas se não ficarmos alertas aos ataques sutis de Satanás contra a nossa fé, continuaremos a viver vidas derrotadas. Paulo sabia o quanto é importante mostrar as abominações do Diabo. Apenas quando identificamos estes ataques contra a fé podemos dizer com Paulo, “Pois estou bem certo de que nada – nem mentiras, nem enganos, nem acusações – pode me separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus”.
Temos de saber que Satanás, nestes últimos dias, está resolvido a fechar todo ministério dirigido pelo Espírito Santo, e a derrubar todo vitorioso filho de Deus guiado pelo Espírito; o alvo dele não é apenas os que pregam do púlpito, mas todo crente cuja fé é efetiva contra seu reino de trevas.
Tenho tido uma sensação de que os sofrimentos e aflições dos eleitos de Deus dos dias de hoje estão além de qualquer coisa suportada na história da igreja de Cristo.
Os justos de Deus sempre conheceram muitas aflições. Hebreus 11 testifica isso. E agora, dizem as escrituras, Satanás está assolando a igreja porque sabe que o seu tempo está se esgotando: “O diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Apocalipse 12:12).
A volta do Senhor Jesus está bem às portas; e então, com grande ira o inimigo de nossas almas veio para tentar enganar até os eleitos de Deus. Nesse instante legiões de mensageiros esbofeteadores da parte de Satanás estão fazendo todas as tentativas para desencorajar e destruir os escolhidos de Deus. Paulo testifica desses ataques ferozes sobre a sua própria vida, declarando, “Satanás nos barrou o caminho” (I Tessalonicenses 2:18).
No século passado, T. Austin-Sparks escreveu da guerra do Diabo nos últimos dias. Esse piedoso ministro viu “muitas coisas sendo limitadas, contidas, paralisadas por Satanás. (Multidões de cristãos) incapazes de produzir, de cumprir seus ministérios... devido aos empecilhos de Satanás”.
Como Paulo antes dele, Austin-Sparks alerta para que o povo de Deus fique ciente dos ataques do Diabo. E insiste em que os crentes intercedam diante de Deus para que Satanás caia de sua alta posição de “acusador dos irmãos”.
Acredito que tal intercessão esteja no coração de todo crente que tenha experimentado a obra de impedimento feita por Satanás. Tais crentes conhecem por experiência própria as batalhas que o inimigo lança contra todos os que vivem vidas segundo o santo chamamento de Cristo.
Chego ao ponto de crer que os alvos especiais de Satanás sejam os intercessores de Deus.
O que é um intercessor? Em termos simples, é alguém que assume as necessidades e a carga dos outros em oração. Tal servo jamais deixa de interceder pela igreja de Cristo, ou por qualquer pessoa que o Senhor ponha em seu coração.
Em todas as épocas, Deus colocou intercessores nas linhas de frente para guerrear contra os principados e poderes de Satanás. Hoje esses soldados espirituais podem ser achados em todos os países.
Veja abaixo as plavras de um intercessor:
Um intercessor de 91 anos de idade escreveu o seguinte: “Me sinto consumido, tendo servido [ao Senhor por tanto tempo] de todo o coração. O meu corpo se fragiliza depois de anos de sofrimento – devido a todos os cuidados e dores dos outros constantemente diante de mim... Desde os 4 anos de idade, tenho amado e orado pelos outros. Tenho sido um intercessor todos estes anos... Recupero o terreno que Satanás tenta tirar de mim orando no Espírito... e recebo força nova”.
Por toda uma vida, esse santo levou a sério a exortação de Judas: “Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus” (Judas 20-21). A mensagem para os que estão na guerra espiritual está clara: “Edifique-se na . Guarde-se no amor de Deus”.
Uma casa não resiste as calamidades provocadas pelos anos e temporais sem estar firmada em um forte alicerce que para nós é a oração e em especial a oração intercessória.
Note que Judas define as suas palavras com admoestação para orar no Espírito Santo.
É absolutamente impossível edificar a fé através da força ou da habilidade humanas. Sem o Espírito Santo simplesmente não somos capazes de nos guardar no conhecimento e na certeza do amor de Deus por nós; não somos páreo para os poderes das trevas. Nem mesmo podemos pegar o escudo da fé para apagar os dardos inflamados do inferno só por decidirmos isso em nossa mente. Necessitamos do Espírito de Deus para nos dar poder em todas as coisas.
Nestes dias de provação, memorizar versículos das escrituras não é suficiente.
Tragicamente, muitos cristãos que se proclamam estar cheios do Espírito simplesmente não se voltam ao Espírito Santo em seus sofrimentos; sabem pouco de Sua paz e consolação - quando é específico papel dEle nos prover tais coisas. Tais não aprenderam a ser inteiramente dependentes do Espírito, talvez por nunca terem sido persuadidos plenamente da necessidade que têm dEl ou nunca terem enfrentado grandes batalhas por suas almas..
Um problema é que muitos cristãos impõem uma hierarquia na Trindade, convencendo-se de que “Deus Pai é primeiro, Jesus Cristo é segundo e o Espírito Santo é o terceiro”.
Nada poderia estar mais distante da verdade. O Espírito Santo é a própria íntima essência de Deus, e deve ser adorado tanto quanto obedecido.
Aprendi algo nos ultimos meses, a nunca tentar dar aconselhamento a um crente que esteja em sofrimento sem primeiro orar que o Espírito Santo derrube toda oposição satânica.
Todo seguidor de Jesus tem de reconhecer as tentativas diabólicas de impedir que ele conheça as promessas de Deus. Só então estou capacitado a orar com essa pessoa para que o Espírito Santo abra o seu coração para receber o amor de Deus por ela.
Eu posso ser capaz de citar um vasto número de versículos das escrituras que se aplicam à situação desta pessoa; e posso, em amor e compaixão, ter empatia com ela em sua dor e fazer todo o possível para levantar o seu ânimo. Mas ela tem de conhecer por si a segurança do amor e da consolação que apenas o Espírito Santo pode conceder.
Todo aquele que alguma vez tenha amado Jesus já teve de clamar ao Espírito buscando segurança, a fim de ficar plenamente convencido. O mesmo é verdade para a igreja de Deus nessa guerra dos últimos dias. Todo santo precisa saber através do Espírito que Deus não está zangado com ele, que o Senhor não o abandonou, e que Jesus é tocado por todos os nossos sentimentos, dores e sofrimentos.
2. Precisamos estar plenamente convencidos de que Deus fielmente recompensa os que diligentemente O buscam.
“Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).
Há vezes em que muitos de nós lutam para agarrar a fé. Todos desejamos reivindicar as promessas de Deus, não apenas para consolação e bênção mas para que assim possamos agradá-Lo; queremos uma fé que traga glória a Deus.
Devido a isso, muitas vezes nos complicamos quando orações não são respondidas. Começamos a questionar a fé, nos perguntando, “A minha fé em Deus é muito fraca? Sou lento em crer? Por que o céu parece fechado às minhas orações? Será que de algum modo hesitei? Será que não sou fervoroso o suficiente? Será que tem alguma raíz ímpia de incredulidade morando numa parte do meu coração?”.
E ficamos sempre nos esforçando para crer - e nos esforçamos tanto para agradar a Deus com o tipo certo de fé, que a frustramos com julgamento. Após váris vezes me pegar fazendo estes questionamentos procurei escrever o que afinal significa aFé:
Significa se ater às promessas de Deus quando não há prova física de que Suas promessas estão sendo cumpridas.
Significa confiar no Espírito Santo para manter minha alma em descanso, convencido de que Deus está operando em todas as coisas para o meu bem.
Significa descansar nessa declaração de Paulo: “Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28).
Sei por experiencia propria de um ansioso que nada disto é fácil penetar no no coração alflito, mais sei tambem que toda vez que consegui deixar penetrar o Senhor me fez voar acima do problemas e me deu uma paz como se eles ali não estivessem.
O famoso versículo de Paulo de que “todas as coisas cooperam para o bem” irá provar a nossa fé vez após vez em nossa vida.
Com muita freqüência a olho nu as circunstâncias parecem estar indo mal. Ainda assim em cada momento durante a provação há uma realidade eterna em ação. Deus está movendo todas as coisas em direção ao Seu plano para nós.
Sabemos que isso foi real quanto ao patriarca José. Esse homem suportou décadas de sofrimentos infindáveis que pareciam sinalizar nada além de tragédias, até que finalmente, se cumpriu “a profecia a respeito dele” (Salmo 105:19). Até chegar a esse ponto, contudo, aconteceu de “tê-lo provado a palavra do Senhor”
Quando acompanhamos a sua tragetória ficamos indiguinados com tanto sofrimento, pois não sabemos que Deus tinha um  plano de atraves dele salvar a nação de Israel da fome,  se ele não andasse na retidão não seria o canal de benção para Jacó e seus outros filhos, Deus teria que mudar o curso da história, mais José se manteve firme sabendo em que estva crendo.
Então - você pode dizer com José e com o apóstolo Paulo que “todas as cousas cooperam para o bem”? A sua alma está em repouso porque a providência de Deus de algum modo operou o plano dEle a seu favor?
Você crê que em alguma parte da sua dor – em seu sofrimento infindável, em sua perda de preciosos sonhos, esperanças e objetivos – Deus em todo o tempo lhe levou de certo modo a se aprofundar nEle? Que, em Seu incompreensível amor, Ele tem lhe direcionado a um galardão, a ser recebido nessa vida bem como pela eternidade?
O Senhor nos diz em Hebreus, “Você precisa crer que sou o teu recompensador, o teu galardoador”. E o autor desse livro exorta, “Tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa” (Hebreus 10:36).
Deus nunca promete mais em Sua palavra do que pode realizar. Isso é algo que Abraão captou desde o início de sua fé. Paulo diz o seguinte de Abraão: “(Abraão) não duvidou nem foi incrédulo em relação à promessa de Deus, mas foi fortalecido em sua fé e deu glória a Deus, estando plenamente convencido de que ele era poderoso para cumprir o que havia prometido” (Romanos 4:20-21, itálicos meus).
Pela fé, Abrãao “deu glória a Deus”.
Como Abraão, damos glória a Deus quando inteiramente abraçamos cada promessa dEle.
Quando tudo na vida está indo bem, é fácil testificar, “Deus pode tudo!”; facilmente podemos assegurar aos outros que Deus vai responder suas orações; podemos confiantemente declarar que o Senhor sempre cumpre a palavra.
Mas quando tudo ao nosso redor começa a conspirar contra o cumprimento das promessas de Deus – quando toda evidência física se parece mais com a ira do que com a recompensa de Deus – o Espírito Santo se levanta em nós com verdadeiras palavras de consolação:
“Fique firme. Confie nEle. Você não está separado do amor de Deus. Ele está agindo em cada momento desta situação. Portanto, não vacile nem titubeie. Pelo contrário, levante-se e combata o bom combate da fé”.
Eu lhe deixo com essa passagem poderosa do apóstolo Paulo. Ele nos lembra da fidelidade interminável de Deus em todas as circunstâncias, a cada momento de nosso luta:
“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as cousas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:35-39).
Amém!
Paz, bjo e boa semana

terça-feira, 8 de março de 2011

Que armadura você prefere usar?

Estava pensando no motivo pelo qual Davi não usou a armadura que Saul lhe deu para enfrentar Golias, comecei a olhar a historia de Davi e entendi parte da verdade, mais senti que estava incompleto, porém nosso Deus me levou a um culto e fiquei o culto todinho inquieto com este assunto, quando o mensageiro pregou completou meus pensamentos com a armadura mencionada por Paulo em Efésios.

Vejamos:

Davi foi até o campo de guerra onde a cerca de 40 dias Golias desafiava que algum homem de Israel fosse enfrentá-lo e que se tão somente este conseguisse feri-lo os Filisteus serviriam o povo de Israel, porém, a cada dia os homens de guerra de Israel com suas amaduras e armas fugiam com medo.

Lembremos que Davi era o menor de sua casa e um simples pastor de ovelhas, que estava li apenas para levar algo para seus irmãos comerem, ele nunca havia vestido uma armadura e nem sequer levantado uma espada.

Ao perceber o insulto ao povo de Deus ele se colocou a disposição para lutar, de um lado seus irmãos e os soldados achavam uma loucura e de outro Saul que mesmo achando uma loucura enfim tinham alguém para enfrentar o gigante.

O Rei então manda o moço Davi se vestir de sua própria armadura real, afinal iria enfrentar alguém que parecia invencível, pois tinha mais ou menos 2,70 metros de altura; usava um capacete de bronze e uma couraça de escamas de quase 57 quilos; usava caneleiras de bronze e uma lança cuja ponta tinha quase 7 quilos. E Davi tinha apenas um estilingue e algumas pedras. Precisava parecer um home de guerra!

Davi colocou tudo que foi ordenado, porém não consegui andar com tudo aquilo e então resolveu tirar, pois lembrou se que era homem preparado em batalhas, afinal já havia enfrentado e matado leão e Urso que foram roubar as ovelhas de seu pai e faria o mesmo com o incircunciso filisteu por ter afrontado o os exércitos do Deus vivo e para isso a armadura de Saul não iria fazer diferença.

Ele não estava acostumado a lutar com armadura humana, mais estava acostumado a lutar e vencer inimigos maiores e mais poderosos do que ele, isso parece estranho até o ponto que começamos a lembrar que Paulo nos diz que nossa luta não é contra carne ou sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais das maldades nas regiões celestiais, ele não se referiu a Golias como o inimigo do exército comandado por Saul e o Exército do Deus Vivo! Ele não lutava contra a carne, não lutava neste mundo, não lutava com as forças deste mundo, por isso, não precisava da armadura terrena e sim a Divina.

Sua mente em nenhum momento foi atingida pela duvida em relação à derrota o que pode indicar que ele usava um capacete especial que não deixava nada que não fosse saudável penetrar na sua mente; o tamanho de Golias não o assustava, os insultos dele não o atingiam, levando-nos a presumir que ele estava com uma espécie de escudo invisível que não deixava nada atingi-lo; seus pés não vacilavam, ele não tremeu diante do desafio impossível como se estivesse com um calçado que o mantivesse firme.

Ele estava revestido da armadura que Paulo nos recomenda a usar, provavelmente adquirida pelas suas experiências com o Deus Vivo, não poderia usar a humana, pois assim como o Espírito mortifica a carne esta destrói o Espírito. Não existe comunhão entre carne e Espírito e isso é uma verdade que temos que assumir.

Não quero dizer que devemos ser como muitos que ao longo da historia cristã tentaram ser “santarrões” e sob o pretexto de mortificar a carne criaram regras absurdas para limitar na verdade o livre arbítrio e criar fantoches da religião, o que desejo dizer é que não há como entender a fé sem estar no espírito e não há como estar no espírito alimentando apenas nossa carne.

Creio que Deus nos chamou para sermos felizes não apenas ao alimentar nossa carne, e sim, mais felizes ainda por alimentarmos nosso espírito mesmo que para isso tenhamos que deixar nossa carne sem alimento, e fazer isso, por opção e não por obrigação de uma regra ou religião.

Com certeza todos tem seus leões e ursos a enfrentar, mais podemos enfrentá-los confiando e carros, cavaleiros e armaduras terrenas ou podemos enfrentá-los fazendo menção do Deus vivo e usando a armadura espiritual; não espiritualizando tudo mais sabendo que o material não existe sem o espiritual,

A conduta de lutar pela fé é que nos faz mais que vencedores e não apenas as vitórias.

Experimente alimentar mais seu espírito, experimente ter experiências com o seu Deus, experimente não usar as armaduras que o mundo te oferece, experimente revestir se da armadura de Deus e veja no que vai dar a parceira você e Deus, afinal você já deve ter experimentado tantas coisas na sua vida sobre o pretexto de ser livre que quem sabe poderá descobrir o que é realmente ser livre.

Quanto a mim, estou buscando aprender a depositar minha confiança 100% Nele cada dia, aprendendo que dependo Dele, que meus planos são inferiores ao Dele e que a vontade Dele é boa perfeita e agradável eu que preciso entendê-la.

Não deixe de alimentar seu espírito para ser livre, seja livre alimentando seu espírito e sua relação com Deus.

Alimentar o espírito é estar perto de Deus. Você já se perguntou o que pode fazer para estar perto de Deus? (não digo perto de uma Igreja perto de DEUS)

“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sobra do onipotente descansará”

“Mais vale um dia em tua presença do que outra parte mil”

“Para onde iremos se só Tu tem palavra de vida eterna?”

“Sem fé é impossível agradar a Deus”

“Eu sei que meu redentor vive e que por certo se levantará...Vê-lo-ei por mim mesmo”

“Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar a minha faze, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”

Paz Bjo e boa semana!